Produtores
rurais têm prejuízo de R$ 23,2 mi após desastre em Mariana
Dados são da
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de MG.
Barragem se rompeu em novembro de 2015 e deixou 17 mortos.
Barragem se rompeu em novembro de 2015 e deixou 17 mortos.
De acordo com o relatório da Emater, 195 propriedades foram atingidas. (Foto: Divulgação/Emater MG) |
As informações constam no levantamento realizado pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
(Emater-MG), que avaliou os impactos provocados pelo desastre nas cidades de
Barra Longa, Mariana, Ponte Nova e Rio Doce.
A Barragem de Fundão da mineradora Samarco, cujos donos
são a Vale e a BHP Biliton rompeu no dia 5 de novembro de 2015.
O distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi o mais afetado. A enxurrada de
lama também atingiu cerca de 40 cidades em Minas e no Espírito Santo. O
desastre ambiental deixou 17 mortos e dois desaparecidos.
De acordo com a pesquisa, 195 propriedades foram
atingidas, e a maior parte do prejuízo ocorreu em áreas utilizadas para
pastagem, capineiras, plantações de cana-de-açúcar, grãos e horticultura, além
de construções, cercas, máquinas e equipamentos e animais perdidos,
principalmente aves.
O relatório aponta que a área rural do município de Barra
Longa foi a mais afetada pelo rompimento da barragem, com 136 propriedades
atingidas e um prejuízo total de R$ 15,3 milhões.
Em seguida, aparece Mariana, com 52 propriedades e perdas
de R$ 7,1 milhões, Rio Doce com 3 propriedades e perdas de R$ 670 mil e Ponte
Nova com 4 propriedades e prejuízo de R$ 71 mil. Cerca de 25 propriedades da
região ainda serão catalogadas pelos técnicos da Emater-MG.
Fonte: G1.com.br
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