Governo edita MP para
combate a “zika” que autoriza entrada em imóvel à força
Aedes aegypti, transmissor do zika vírus |
A presidente Dilma Rousseff editou medida provisória nesta
segunda-feira (1º de janeiro), determinando ações de combate ao mosquito Aedes
aegypti, transmissor do zika vírus, diante do "iminente perigo à saúde
pública", informou o Diário Oficial da União.
Entre as medidas a serem
adotadas para enfrentar o zika, assim como dengue e chikungunya --também
transmitidas pelo mesmo mosquito--, está o ingresso forçado de agentes de saúde
em imóveis públicos e particulares em caso de abandono ou na ausência de pessoa
que possa autorizar a entrada para a eliminação de eventuais focos de
reprodução do Aedes.
O governo também vai
realizar campanhas educativas e de orientação à população sobre as doenças.
O Brasil está em alerta
por causa da disseminação de casos suspeitos de microcefalia em bebês
recém-nascidos relacionados com o zika vírus, a cerca de 4.000, a maioria
concentrados na região Nordeste.
Na sexta-feira, Dilma
disse que o país perde a luta contra o mosquito transmissor da doença enquanto
o inseto estiver se reproduzindo, ao fazer um apelo pela mobilização em todo o
país para combater o Aedes aegypti.
Fonte: G1.com
Zika vírus poderia ter ligação
com mosquitos geneticamente modificados?
Cientistas levantam a hipótese após surto da doença; empresa nega.
Diante da explosão de
casos de zika em diversos países da América, alguns cientistas levantam a
hipótese de que o vírus poderia ter relação com mosquitos geneticamente
modificados. As informações são dos sites britânicos Daily Mail e Mirror.
Em 2012, a empresa de
biotecnologia britânica Oxitec desenvolveu um tipo de mosquito macho
que, ao reproduzir com a fêmea, produziriam insetos que morreriam rapidamente.
O objetivo do experimento é de tentar reduzir a quantidade desses animais. Os
mosquitos foram soltos no Brasil como uma maneira de combater a dengue, uma das
doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Ao Daily Mail, o
executivo-chefe da empresa Hadyn Parry afirmou que foram tomadas
todas as medidas possíveis de combate ao Aedes, como inseticidas, armadilhas e
'mosquitos estéreis', que foram distribuídos em áreas com alta incidência da
doença para ajudar a parar a propagação da doença na sua fonte.
Segundo ele, “quanto
menos mosquitos, menor o risco da doença”.
— Nossa abordagem
provou ser mais eficaz do que as alternativas com menor impacto
ambiental.
Os insetos foram
lançados no Brasil, Malásia, Índia e as Ilhas Cayman, com o objetivo de acabar
com 80% das espécies de Aedes aegypti, que transmite também o zika vírus e
febre chikungunya. Além da dengue, o projeto foi feito para combater também a
malária.
O zika já é encontrado em mais de 20 países da América Latina.
E já está se multiplicando pela Costa Leste e região central dos Estados
Unidos. Os únicos países dessas regiões que estão imunes ao vírus são o
Chile e o Canadá, onde não há a presença de Aedes, por causa do inverno
prolongado e das baixas temperaturas.
A proliferação do
zika vírus pelo mundo já é uma realidade que tem deixado em estado de alerta as
principais autoridades sanitárias do planeta, como a OMS (Organização Mundial
de Saúde) e a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). O assunto tem sido manchete
nos principais jornais do mundo.
Com base no Brasil, a
doença está se espalhando para outras regiões tropicais e subtropicais
propícias para o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, vetor do zika, da
chikungunya e da dengue. Nestes países, a maior parte da população não tem
imunidade ao vírus, o que contribui ainda mais para a epidemia.
A tendência, segundo
especialistas, é que tal epidemia continue se alastrando e se torne endêmica
(recorrente em períodos do ano) em alguns países como o Brasil e da América
Latina.
A maior preocupação
em relação ao zika é o fato de a doença estar relacionada à má-formação de
bebês, que podem nascer com microcefalia por causa do contato do vírus com o
feto.
Não se sabe a exata atuação do zika no corpo humano e em que momento
ocorre a infecção do feto, mas, tanto governos. O governo brasileiro já
confirmou a relação entre os casos de microcefalia e o zika.
Fonte: R7.com
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