Ação dos polinizadores é
responsável de 5% a 8% da produção agrícola. Especialistas divulgaram relatório
preocupante em reunião na Malásia.
Os polinizadores, abelhas
e outros insetos estão diminuindo, com algumas espécies em risco de extinção, o
que ameaça parte da produção agrícola mundial, advertiram nesta sexta-feira
(26) especialistas que avaliam para a ONU o retrocesso da biodiversidade.
A Plataforma
Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES, em
inglês) chegou a esta inquietante conclusão em seu primeiro relatório,
divulgado na segunda-feira em Kuala Lumpur, na Malásia, e em um documento para
frear uma espiral prejudicial para a alimentação das populações.
"Um número crescente
de polinizadores está ameaçado de extinção, em nível mundial, devido a vários
fatores, muitos deles causados pelo homem, o que coloca em risco os meios de
existência de milhares de pessoas e centenas de bilhões de dólares de produção
agrícola", estima este grupo de especialistas em um comunicado.
Segundo o IPBES, de 5% a
8% da produção agrícola mundial, ou seja, entre 235 e 577 bilhões de dólares,
são diretamente dependentes da ação dos polinizadores nas colheitas (cereais,
frutas, etc).
"Sem os
polinizadores, muitos de nós não poderíamos consumir café, chocolate ou maçãs,
entre outros alimentos de nossa vida diária", comentou Simon Potts,
vice-presidente do IPBES e professor da Universidade de Reading (Reino Unido).
De maneira geral, ao
menos três quartos das colheitas mundiais dependem de polinizadores para o
crescimento das plantas, os rendimentos ou a qualidade, indicam estes
especialistas.
O IPBES está encarregado
de fazer relatórios sobre o declínio de espécies animais e vegetais, assim como
sobre seus ecossistemas, que constituem a biodiversidade mundial.
Para participar, o candidato deverá ter entre 14 e
22 anos completos. Estudante deve cursar, no mínimo, o 9º ano do ensino fundamental.
Foto ilustrativa
A
Empresa Brasileira deCorreios
Telégrafos - Correios abre nesta quinta-feira (25) as inscrições para
quase 4 mil vagas e formação de cadastro de reserva dentro do Programa
Jovem Aprendiz.
As
inscrições são gratuitas e deverão ser feitas somente pelo site
www.correios.com.br, até 13 de março.
Para participar, o candidato deverá ter entre 14 e 22 anos completos,
exceto se pessoa com deficiência; estar matriculado na escola e cursando, no
mínimo, o 9º ano do ensino fundamental.
A seleção será simplificada, realizada por meio da comprovação de requisitos
referentes à renda familiar, aprovação escolar, série atual e participação em
projetos sociais, a partir de uma pontuação detalhada no edital.
O Jovem Aprendiz terá direito a jornada de aprendizagem de 20 horas
semanais, distribuídas em quatro horas diárias; curso de aprendizagem de
assistente administrativo; salário de R$ 413,33; vale-transporte e
vale-refeição ou alimentação.
Implantado em 2010, o programa tem como objetivo o desenvolvimento de
jovens por meio da educação técnico-profissional, do estímulo à prática da
cidadania e de valores éticos, contribuindo com a preparação para o mundo do
trabalho.
Polícia pede prisão de ex-presidente da Samarco e
mais seis
A Polícia Civil de Minas Gerais pediu ontem,terça-feira (23)
a prisão de sete pessoas pelo rompimento da barragem de Fundão, no município de
Mariana, no interior do estado. Ricardo Vesconi, presidente licenciado da
Samarco, é um dos indiciados e teve a prisão preventiva decretada.
Outros indiciados, funcionários da mineradora, são o diretor
licenciado de operações Kléber Terra, o gerente de projetos Germano Lopes, o
gerente de operações Wagner Milagres, o coordenador técnico Wanderson Silvério
e a gerente de geotecnia Daviely Rodrigues.
O
engenheiro responsável pela declaração de estabilidade da barragem, Samuel
Loures, da Vogbr, também foi incluído na lista. Eles foram indiciados sob
suspeita de homicídio qualificado por dolo eventual, inundação e corrupção ou
poluição de água potável.
Prefeitura realiza
evento para apresentação de novo rotativo
A
Prefeitura de Monlevade, através da Secretaria de Serviços Urbanos e o Setor de
Trânsito e Transportes ( Settran), realizará um evento na próxima quarta-feira
(2), para apresentação do novo sistema de estacionamento rotativo. Durante o
encontro, a empresa vencedora da licitação, TI MOB Tecnologia e Soluções em Mobilidade apresentará o
funcionamento do sistema e como será implantando na cidade.
Além
disso, o prefeito Teófilo Torres irá assinar a ordem de serviço para início da
pintura estatigráfica (pintura da sinalização viária de tráfego e travessia de
pedestres).
O
encontro será realizado no auditório da Acimon, às 14h.
PREFEITURA E ARCELOR
ASSINAM CONVENIO PARA RECUPERAÇÃO DE PISTA NO BAIRRO AREIA PRETA
O prefeito Teófilo Torres (PSDB) e o gerente geral da
ArcelorMittal Monlevade, engenheiro Marco Antônio de Macedo Bosco, assinaram um
convênio para realização das obras de recuperação da pista que está desmoronada
na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Areia Preta. O convenio foi assinado na
manha de ontem terça-feira (23), na sede da prefeitura.
O projeto de recuperação prevê um custo em torno de R$
3 milhões, que ficará a cargo da ArcelorMittal, bem como a contratação da
empresa responsável pela obra. Em troca a usina terá compensação tributária do
IPTU referente aos anos de 2017, 2018 e 2019.
A erosão que resultou no desmoronamento de meia pista
da avenida surgiu durante o período chuvoso de dezembro de 2013. O prefeito Teófilo
Torres afirmou que a dificuldade maior para realização da obra foi à
complexidade técnica para execução da mesma, assim como os entraves burocráticos.
Por sua vez o engenheiro Marco Antônio afirmou que agora, vencida essa etapa de
negociação, a expectativa para inicio da obra é nos próximos meses, coincidindo
com o final do período de chuvas.
Amélia Claudia Garcia Colares deixou o Ceará em 1970 para estudar comunicação em São Paulo. A carreira de cantora começou de maneira amadora, participando de shows do amigo e conterrâneo Fagner. Em 1974, decidida a seguir na música, passou a aparecer em programas de TV. No ano seguinte, fez uma temporada em Punta del Leste, acompanhando Toquinho e Vinicius de Moraes, quando o Poetinha compôs para ela Ah! Quem me Dera. Ao lançar o disco Flor da Paisagem (1977), produzido por Fagner, começou a ser apontada como a revelação nordestina ou a Gal Costa do Ceará. Com o segundo trabalho, Frevo Mulher (1979), recebeu disco de ouro. Mas a consagração veio mesmo no ano seguinte, quando viu o Maracanãzinho acompanhá-la em Foi Deus Que Fez Você, durante o MPB-80, festival promovido pela Rede Globo. A composição de Luiz Ramalho classificou-se em segundo lugar, vendeu mais de um milhão de compactos e foi a primeira música a alcançar o primeiro lugar entre as mais executadas tanto nas faixas de FM quanto de AM. O tema de abertura da série Lampião e Maria Bonita (Rede Globo), Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor, fez Amelinha estourar novamente em 1982. O disco homônimo ficou mais de 30 semanas entre os 50 LPs mais vendidos do ano. Em 1984, a cantora entrou em nova fase. Separada do marido Zé Ramalho, que produziu três dos seus primeiros cinco discos e compôs muitos de seus sucessos, ela entregou sua voz à produção de Mariozinho Rocha e ao acompanhamento instrumental do Roupa Nova, que imprimiu algo de pop em seu trabalho.
Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.
O advogado Francisco Pantuza Antunes assumiu a Presidência
da Banda de Musica Santa Cecilia, de Rio Piracicaba. A titulo de divulgação da entidade e busca de
apoio na empreitada, o novo presidente emitiu a carata que segue.
“No dia 1º de fevereiro de 2016, na sede na Banda de
Música Santa Cecília de Rio Piracicaba/MG assumi a Presidência da mesma.
A nova diretoria, nos termos do estatuto, é formada pelos
seguintes componentes: Diretor-Presidente: Francisco Pantuza Antunes; Diretor-Tesoureiro:
Luiz de Barros Souza; Diretor-Administrativo: Antônio Expedito de Souza;
Secretária: Mônica Guimarães Torres; Mestre: Douglas Ribeiro Fraga; Contra-Mestre:
Roseli Maria: Regente: Saulo do Amparo Cezário.
Confio muito na capacidade e idoneidade da nova diretoria
que não medirá esforços para “ressuscitar” a banda e mantê-la em atividade.
Hoje nossa banda representa um “corpo sem alma”, mas
tenho certeza que com esta nova diretoria e com apoio de toda a sociedade Rio
Piracicabense iremos dar um sopro de vida nova e vigorante à banda para que a
mesma volte a encantar nossa cidade e região.
Já temos a nova professora de música que é a senhora
Franciele Alexandrino Gomes Riciere. Confiamos na sua capacidade de reunir
novamente tantos músicos antigos de nossa cidade, bem como formar novos
músicos.
A banda precisa
constituir uma grande família para se manter viva!
Como presidente pretendo contribuir para o
desenvolvimento da banda e para tanto já estou elaborando junto à diretoria o
Projeto a que inicialmente denomino: “Banda na Praça aos Domingos”, projeto
onde pretendo incentivar a apresentação de várias bandas de músicas nas nossas
praças aos domingos.
Incialmente, os ensaios da banda serão às
segundas-feiras às 18:30hs e as aulas para novos alunos às terças-feiras às
18:30hs na sede da banda que fica na Rua Dr. Eliezer Machado, nº 65, Centro,
Rio Piracicaba/MG (Rua que sobe ao lado da Farmácia Farma Vida no centro da
cidade).
Contamos com o apoio de toda a
sociedade Rio Piracicabense.
Os interessados podem entrar em
contato pelos telefones: (31) 3854-2282; 8647-2977(VIVO); 8019-7523(OI).”
Francisco
Pantuza Antunes
Diretor-Presidente
Santuário de Senhor Bom Jesus, um dos cartões postais de Rio Piracicaba.
ÁREA PRÓXIMA AO VELÓRIO
MUNICIPAL SERÁ CERCADA POR MEIO DO PROJETO
BROTO DA VIDA
Crédito: Cíntia Araújo/Acom CMJM
Djalma Bastos (PSD), Presidente da Camara, esteve no local, acompanhado de servidores da Câmara e do empresário Jorge Porto, voluntário na ação
A área próxima ao
velório municipal, no bairro José de Alencar, será cercada, por meio do projeto
Broto da Vida. Segundo o presidente da Câmara Municipal de João Monlevade,
Djalma Bastos (PSD), o objetivo é preservar a área verde, bem como a vasão de
água no local. Além disso, a ação é complementar ao projeto de reforma do
velório municipal.
Na última sexta-feira,
19, Djalma esteve no local, acompanhado de servidores da Câmara e do empresário
Jorge Porto, voluntário na ação. A área a ser cercada foi medida, para que seja
calculado o montante de material necessário. “Estava em nosso planejamento
cercar esta área e fazer preservar o espaço verde, usado por todos os cidadãos
que velam seus amigos e familiares. O material é o que sobrou do que
arrecadamos do cercamento da nascente do Planalto. É muito bom com concretizar
ações de preservação ambiental em nosso município”, declarou Djalma.
Cansado da cidade
grande, roteirista de cinema acaba encontrando uma pequena e agradável cidade,
onde, aparentemente, todos são felizes e gentis. No entanto, começam a
acontecer alguns fatos inusitados, e o roteirista decide deixar a cidade.
Acontece que ele tenta sair, mas não consegue. Ao longo da jornada descobre que
uma estranha força domina o local e é praticamente impossível deixar a cidade..
DEPUTADO NOZINHO PARTICIPA DE REUNIÃO EM RIO PIRACICABA
O
deputado estadual Nozinho Barcelos (PDT) esteve em Rio Piracicaba na noite de
sexta feira (19) onde participou de uma reunião com correligionários políticos.
Natural de São Gonçalo do Rio
Abaixo, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Nozinho foi eleito
prefeito de São Gonçalo em 2004, sendo reeleito em 2008. Foi presidente da
Amepi (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba) e diretor
da Amig (Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais). Nozinho
assumiu em 2015 seu primeiro mandato como deputado estadual na Assembleia
Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Foi eleito com 55.590 votos. É membro
efetivo da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial.
A reunião foi realizada na sede do
sindicato rural do município. Participaram cerca de cem pessoas e foram
tratados assuntos diversos envolvendo projetos do deputado Nozinho para Rio Piracicaba.
A coordenação do encontro foi feita pela presidente do PDT municipal, Maurilene
Mendes.
Morre o escritor italiano Umberto Eco, autor de O
Nome da Rosa
Romance de 1980 foi
best-seller internacional e virou filme com Sean Connery
O escritor Umberto Eco morreu
nesta sexta-feira (19) aos 84 anos, informaram os principais jornais da Itália.
A notícia é destaque nos portais do Corriere Della Sera, La Repubblica e La
Stampa.
Professor universitário, romancista e ensaísta, Eco tornou-se um
popular escritor após seu romanceO Nome da
Rosa, de 1980, se tornar um best-seller internacional e virar
filme, estrelado por Sean Connery seis anos depois.
Nascido
em Alexandria, na Itália, Eco também foi uma das principais referências no
estudo da semiótica, assunto que ele pesquisou em diversos ensaios publicados a
partir dos anos 70.
Na carreira, ele escreveu sete romances aclamados pela crítica.
Além deO Nome da Rosa, se
destacou peloPêndulo
de Focault,A Ilha do
Dia Anterior,Baudolino,A Misteriosa Chama da Rainha
Loana,O
Cemitério de PragaeNúmero Zero(publicado
em 2015).
No mais
recente trabalho, o autor colocava em xeque parte da imprensa por utilizar o
veículo para coagir e pressionar em vez de informar. O livro também aborda a
famosa operação Mãos Limpas, na qual autoridades do país foram enquadradas por
praticar crimes.
Produtores
rurais têm prejuízo de R$ 23,2 mi após desastre em Mariana
Dados são da
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de MG.
Barragem se rompeu em novembro de 2015 e deixou 17 mortos.
De acordo com o relatório da Emater, 195 propriedades foram atingidas. (Foto: Divulgação/Emater MG)
Após o rompimento da barragem da
empresa Samarco, no município de Mariana, região Central de Minas Gerais, os
produtores rurais atingidos pela lama indicam que registraram prejuízo perto de
R$ 23,2 milhões.
As informações constam no levantamento realizado pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
(Emater-MG), que avaliou os impactos provocados pelo desastre nas cidades de
Barra Longa, Mariana, Ponte Nova e Rio Doce.
A Barragem de Fundão da mineradora Samarco, cujos donos
são a Vale e a BHP Biliton rompeu no dia 5 de novembro de 2015.
O distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi o mais afetado. A enxurrada de
lama também atingiu cerca de 40 cidades em Minas e no Espírito Santo. O
desastre ambiental deixou 17 mortos e dois desaparecidos.
De acordo com a pesquisa, 195 propriedades foram
atingidas, e a maior parte do prejuízo ocorreu em áreas utilizadas para
pastagem, capineiras, plantações de cana-de-açúcar, grãos e horticultura, além
de construções, cercas, máquinas e equipamentos e animais perdidos,
principalmente aves.
O relatório aponta que a área rural do município de Barra
Longa foi a mais afetada pelo rompimento da barragem, com 136 propriedades
atingidas e um prejuízo total de R$ 15,3 milhões.
Em seguida, aparece Mariana, com 52 propriedades e perdas
de R$ 7,1 milhões, Rio Doce com 3 propriedades e perdas de R$ 670 mil e Ponte
Nova com 4 propriedades e prejuízo de R$ 71 mil. Cerca de 25 propriedades da
região ainda serão catalogadas pelos técnicos da Emater-MG.
Ex-ministro deve ser denunciado por rompimento de
barragem em Minas
Ex ministro Edson Lobão
pode ser responsabilizado por omissão na fiscalização de mineradoras
O ex-ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão, pode ser responsabilizado pelo MPF (Ministério Público Federal)
pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, na região central de Minas.
Autoridades do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) também podem
ser denunciadas.
A afirmação é do procurador da
República José Adércio Leite Sampaio, que participou de audiência pública na
Assembleia Legislativa nesta terça-feira (16) e apontou a omissão na
fiscalização de barragens inseguras.
Desde 2012, o MPF ajuizou 57 ações
contra empresas que possuíam barragens com risco de rompimento - Fundão nunca
apareceu na lista, o que para o procurador caracteriza um grave problema em
relação aos parâmetros usados pelo ministério para classificar as
estruturas.
Sampaio ainda afirmou que outra
frente de atuação do MPF diz respeito à identificação de falhas, para que haja
mudanças na legislação. O que não reduz a responsabilidade da Samarco. “Isso
não invalida a observação de que o poder público falhou, ao se omitir na
fiscalização. Vemos de maneira clara a omissão do Estado”, disse.
A
siderúrgica mineira Usiminas, com operações em Ipatinga (MG) e Cubatão
(ex-Cosipa), na Baixada Santista (SP), passa por um momento dramático.
Altamente endividada e sem caixa para tocar suas operações, a companhia, que já
foi um dos principais símbolos da indústria do aço de Minas Gerais e do País,
corre risco de entrar em recuperação judicial. O processo de demissões em curso
pelo grupo já afeta a economia tanto da Baixada Santista como a de Ipatinga.
Em
janeiro, a Usiminas suspendeu as áreas primárias de produção de Cubatão
(coquerias, sintetizadores e aciarias), desligou mais um dos seus altos-fornos
e deve concluir até o fim deste mês o corte de 1,8 mil trabalhadores diretos.
O
anúncio de suspensão das atividades de Cubatão e de cortes foi feito pela
siderúrgica em outubro do ano passado. À época, o grupo informou que as medidas
tinham de ser feitas para que o grupo pudesse "se readequar à realidade do
mercado". Em maio, um dos altos-fornos de Ipatinga já tinha sido desativado.
Agora, apenas dois dos cinco estão em operação.
Há
pelo menos três anos a Usiminas tem reduzido suas atividades e demitido
funcionários. Procurada na sexta-feira pelo Estado, a empresa informou que não
divulga o total de trabalhadores diretos do grupo, nem os números parciais dos
desligamentos.
A
empresa informou que as recentes demissões somam 1,8 mil funcionários diretos
na usina de Cubatão até este mês. Em seu último relatório anual, divulgado em
2014, o grupo reportou que tinha um total de 20,2 mil trabalhadores.
Crise
O
setor siderúrgico como um todo passa por um ciclo de baixa, como reflexo da
superoferta global e baixa demanda da China, maior consumidora de commodities.
No Brasil, a situação se agravou ainda mais com a crise econômica. O consumo de
aço teve forte recuo no mercado interno com a baixa demanda das indústrias
automobilística e construção civil, sobretudo, afirmam especialistas ouvidos
pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Em
situação financeira delicada e uma disputa societária em curso - os principais
controladores, a japonesa Nippon Steel e o grupo ítalo-argentino Techint,
romperam relações em setembro de 2014 -, a Usiminas não tem liquidez para
atravessar o período mais crítico da crise, de acordo com um dos acionistas do
grupo, que pediu para não ser identificado.
A
empresa, que vai divulgar na próxima quinta-feira seu balanço de resultados de
2015, está tentando renegociar o alongamento de suas dívidas entre 2016 e 2017,
que somam quase R$ 4 bilhões (de um total de R$ 8,1 bilhões registrados no
terceiro trimestre de 2015) e corre para tentar vender ativos.
Fontes
ligadas à empresa afirmaram, contudo, que a companhia dificilmente conseguirá
fechar as vendas neste momento. Entre os principais ativos estão a Usiminas
Mecânica (de bens de capital), a Musa (mineração) e uma participação na
ferrovia MRS, além de imóveis.
Presidente da Câmara de João Monlevade, vereador Djalma Bastos (PSD), acompanhando as obras na sede da entidade
A parceria firmada entre a Câmara Municipal de João
Monlevade e a Associação dos Trabalhadores da Limpeza e Materiais Recicláveis
de João Monlevade (Atlimarjom), vem rendendo avanços para a associação. O
presidente da Câmara, Djalma Bastos (PSD), visitou a sede da associação a
convite da tesoureira da Atlimarjom, Valdete Roza. O local vem recebendo
cobertura de telhado, otimizando assim a conservação dos materiais coletados
pelos catadores e também por meio da coleta seletiva, ação realizada por meio
de parceria com a Câmara e a Prefeitura.
Segundo
Valdete, esta melhoria na infraestrutura é resultado de um convênio firmado
entre a Atlimarjom, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal,
Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e o município. A verba para a cobertura da
sede da associação vem deste convênio. A contrapartida para assinatura do termo
era que em João Monlevade se realizasse efetivamente a coleta seletiva e ainda,
que houvesse um caminhão para isto. “A coletas vem sendo feita desde o ano
passado, com o compromisso da Câmara Municipal em devolver para a Prefeitura o
recurso necessário para sua implantação e manutenção. Desta forma já
conseguimos importantes avanços, e este é um deles”, declarou Valdete.
A
partir da cobertura será possível aumentar ainda mais a renda dos catadores, já
que os materiais ficarão conservados, independente das condições climáticas.
Djalma declarou que é motivo de orgulho para a Câmara ser parte de um ganho tão
importante. “Contribuímos de forma direta e objetiva não apenas para o aumento
da renda dos trabalhadores, mas também com o meio ambiente. A implantação da
coleta, ainda que de forma gradativa, é um marco de nossa administração”, disse
Djalma.
Melhoria na infraestrutura para receber
mais recicláveis
Ainda segundo Valdete, é objetivo da Atlimarjom
melhorar a estrutura da sua sede, para assim ser capaz de absorver ainda mais
os recicláveis destinados ao local. “Com a coleta seletiva, aumentamos em 10
toneladas a quantidade de recicláveis que os catadores conseguiam recolher e
também vínhamos recebendo. Precisamos melhorar e ampliar o galpão, para dar
conta do volume que só vem aumentando”, declarou a tesoureira.
O
ano novo chinês em 2016 começou a partir de 08 de fevereiro de 2016 e vai até
27 de janeiro de 2017.
2016
é o ano do Macaco, o animal mais auspicioso do horóscopo chinês. Este ano
pertence ao elemento Fogo, portanto, é o ano do Macaco de Fogo. A cor da sorte
para 2016, segundo o horóscopo chinês, é o vermelho.
O
macaco é o nono signo na astrologia chinesa. Está associado a características
como ambição, atividade, esperteza, malícia e aventura. Já o Macaco de Fogo
soma a estas qualidades charme, agressividade, ímpeto, ambição, autocrítica e
facilidade de reconhecer e acatar conselhos e ensinamentos que levarão ao
sucesso. Se você trabalhar sua resistência e paciência, 2016 pode ser um ano em
que você se sentirá disposto e cheio de energia para batalhar pelo que quer.
O
Macaco é um símbolo de ambição e este tema estará presente no ano de 2016. As
pessoas serão impulsionadas por fortes motivações financeiras e poderão se
lançar mais ferozmente em busca de seus objetivos. Em 2016 o espírito de luta
estará pairando no ar… A combinação com o elemento fogo traz vitalidade e
inovação para os negócios, assim como para os relacionamentos pessoais.
É
um ano que pode trazer muito sucesso para seus empreendimentos e facilidade
para resolução de antigos problemas. Mas, cuidado! Se você iniciar um novo
projeto este ano, certifique-se de que está se associando aos parceiros corretos.
O Macaco é impulsivo e pode se deixar levar pelas aparências. Lembre-se também
que grandes iniciativas trazem grandes riscos. Esteja certo das suas atitudes e
procure não agir precipitadamente, o que o Macaco de Fogo às vezes nos leva a
fazer.
No
trabalho, desde que você haja com prudência, foco e se cerque das pessoas
certas, 2016 é um excelente ano para se conseguir reconhecimento e,
consequentemente, ascensão.
Nos
relacionamentos, o ano do Macaco de Fogo é um tempo em que os casais costumam
questionar suas relações. Os que conseguem superar a crise geralmente tomam o
caminho de quebrar a rotina. É que o Macaco não é chegado a hábitos… Sua
energia é de movimento e de quebra de paradigmas. Pode ser que a sua
curiosidade pelo novo seja despertada. Procure ponderar bem se o movimento de
ir atrás de novos relacionamentos abrindo mão do que já existe é legítimo ou se
você apenas está se deixando levar pela inquietação que o Macaco de Fogo
costuma trazer.
2016
será também o tempo perfeito para reconsiderar a organização de sua vida
social. Tente se desconectar daqueles amigos mais amargos e ciumentos, que
costumam te deixar pra baixo. 2016 pode ser um ano de alegria e movimento, para
isso, basta que você faça os movimentos certos, com prudência, mas com muito
otimismo e confiança, e isso o Macaco nos traz de sobra!
CURIOSIDADE
QUAL A ORIGEM DOS TRÊS MACACOS: UM NÃO VÊ, O OUTRO NÃO ESCUTA
E O TERCEIRO NÃO FALA?
PRIMATAS SÁBIOS
Os macaquinhos, conhecidos como 'Três Macacos
Sábios', ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século 17
localizado na cidade de Nikko, no Japão. Sua origem é baseada em um trocadilho
japonês. Seus nomes são 'Mizaru' (o que cobre os olhos), 'Kikazaru' (o que tapa
os ouvidos) e 'Iwazaru' (o que tampa a boca), que na língua é traduzido como
'não ouça o mal', 'não fale o mal' e 'não veja o mal'. A palavra 'saru', em
japonês, significa 'macaco' e tem o mesmo som da terminação verbal 'zaru'.
O folclore japonês diz que a
imagem dos macacos foi trazida por um monge budista chinês, no século 08.
Apesar disso, não há comprovação dessa suposição.
Fonte: Ricardo Mário
Gonçalves, professor de História Oriental da USP
Observação: A interpretação
ocidental de que os três macacos significam omissão, fingir não ver, fingir não
ouvir e evitar falar para não se comprometer diante de situações difíceis, é
totalmente equivocada.
ZIKA: BRASIL DEVE SE PREPARAR PARA CHEGADA DE NOVAS
DOENÇAS, DIZEM CIENTISTAS.
Órgãos de saúde internacionais vêm emitindo alertas a pessoas
viajando para o Brasil por causa da prevalência de doenças como a dengue e,
desde o final do ano passado, o vírus zika.
Mas, na opinião de
cientistas ouvidos pela BBC Brasil, o surto dessa nova doença revela uma
mudança de realidade sanitária: por uma combinação de fatores que causou sua
ascensão no cenário internacional na última década, o país está muito mais
exposto à chegada de enfermidades do que no passado.
O argumento é que
zika é um perfeito exemplo do aumento na vulnerabilidade brasileira para
mazelas "desconhecidas".
Apesar de não ser o
único país do mundo atingido pelo vírus que durante anos esteve
"dormente" na África, o Brasil apresentou, segundo especialistas, um
cenário mais favorável para seu alastramento e que vai além de uma prelavência
forte do mosquito Aedes aegypti em território nacional.
Nos últimos anos, o
crescimento econômico do Brasil foi acompanhado por um aumento na chegada de
turistas e imigrantes. O país ficou bem mais inserido no mundo globalizado,
cujo ápice se deu com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Mas, com
isso, também entrou no caminho de mais doenças.
Estudos
da ONU mostram, por exemplo, que o número de viajantes internacionais saltou de
227 milhões de pessoas em 1980 para mais de 1 bilhão em 2012.
Neste sábado
acontece a segunda etapa do combate ao mosquitoAedes aegypticom o apoio dos militares. Cerca de 220 mil homens e mulheres
das Forças Armadas farão uma ação de conscientização para orientar a população
no combate ao inseto.
Os militares vão
distribuir panfletos com um número de telefone local para receber denúncias de
locais onde haja proliferação do mosquito. A ação ocorre em 356 municípios, dos
quais 115 concentram grande quantidade de casos de microcefalia. Segundo o
comando das Forças Armadas, 3 milhões de imóveis residenciais devem ser
visitados.
Aves
e rebanhos
Além disso, os vírus
também podem ser "importados" por acidente.
O Ministério da
Saúde, por exemplo, suspeita que o chikungunya chegou ao país, em setembro de
2014, com brasileiros que adquiriram o vírus depois de viajar para áreas
endêmicas.
O cenário é mais
preocupante no caso de vírus que possam ser transmitidos por mosquitos e que
não sejam muito conhecidos por agências sanitárias ou cientistas. Novamente, o
zika serve de exemplo: até o ano passado, a possível relação do vírus com a
microcefalia sequer tinha sido estudada por pesquisadores de doenças tropicais.
Órgãos de saúde internacionais vêm emitindo alertas a pessoas
viajando para o Brasil por causa da prevalência de doenças como a dengue e,
desde o final do ano passado, o vírus zika.
Mas, na opinião de
cientistas ouvidos pela BBC Brasil, o surto dessa nova doença revela uma
mudança de realidade sanitária: por uma combinação de fatores que causou sua
ascensão no cenário internacional na última década, o país está muito mais
exposto à chegada de enfermidades do que no passado.
O argumento é que
zika é um perfeito exemplo do aumento na vulnerabilidade brasileira para
mazelas "desconhecidas".
Apesar de não ser o
único país do mundo atingido pelo vírus que durante anos esteve
"dormente" na África, o Brasil apresentou, segundo especialistas, um
cenário mais favorável para seu alastramento e que vai além de uma prelavência
forte do mosquito Aedes aegypti em território nacional.
Nos últimos anos, o
crescimento econômico do Brasil foi acompanhado por um aumento na chegada de
turistas e imigrantes. O país ficou bem mais inserido no mundo globalizado,
cujo ápice se deu com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Mas, com
isso, também entrou no caminho de mais doenças.
Estudos
da ONU mostram, por exemplo, que o número de viajantes internacionais saltou de
227 milhões de pessoas em 1980 para mais de 1 bilhão em 2012.
Neste sábado
acontece a segunda etapa do combate ao mosquitoAedes aegypticom o apoio dos militares. Cerca de 220 mil homens e mulheres
das Forças Armadas farão uma ação de conscientização para orientar a população
no combate ao inseto.
Os militares vão
distribuir panfletos com um número de telefone local para receber denúncias de
locais onde haja proliferação do mosquito. A ação ocorre em 356 municípios, dos
quais 115 concentram grande quantidade de casos de microcefalia. Segundo o
comando das Forças Armadas, 3 milhões de imóveis residenciais devem ser
visitados.
Aves
e rebanhos
Além disso, os vírus
também podem ser "importados" por acidente.
O Ministério da
Saúde, por exemplo, suspeita que o chikungunya chegou ao país, em setembro de
2014, com brasileiros que adquiriram o vírus depois de viajar para áreas
endêmicas.
O cenário é mais
preocupante no caso de vírus que possam ser transmitidos por mosquitos e que
não sejam muito conhecidos por agências sanitárias ou cientistas. Novamente, o
zika serve de exemplo: até o ano passado, a possível relação do vírus com a
microcefalia sequer tinha sido estudada por pesquisadores de doenças tropicais.
"O Brasil está, sem dúvida, mais
vulnerável agora à chegada de doenças por conta de fatores globais e por já
enfrentar um problema sério com a população de mosquitos. Um grande problema é
a existência do que chamamos de populações inocentes, que não foram expostas ao
vírus o suficiente para criar anticorpos, o que ajuda a explicar a velocidade
da proliferação do zika", afirma James Logan, entomologista da London
School of Hygiene & Tropical Medicine.
"Qualquer doença tem potencial
de chegar a qualquer país no mundo em que vivemos hoje. A ciência precisa desenvolver
melhores métodos de vigilância, mas isso fica ainda mais complicado diante de
um vírus como o zika, que é majoritariamente assintomático", acrescenta o
especialista.
Cientistas citam pelo menos três
vírus que, em teoria, poderiam chegar ao Brasil, todos eles transmitidos por
mosquitos: o O'nyong'nyong, a febre do Nilo Ocidental, e a febre do Vale de
Rift (RVF).
Este último, que
também tem como vetor mosquitos da família Aedes, parece hoje em dia
confinado ao continente africano ─ onde, de acordo com o Centro de Controle e
Prevenção de Doenças dos EUA, o CDC, matou mais de 600 pessoas em um surto no
Egito, em 1977.
Porém, em 2000, o vírus se manifestou
na Arábia Saudita e o no Iêmen, com mais de 1 mil casos e cerca de 160 mortes,
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Também prevalecente em animais de
criação, a RVF causou a morte de pelo menos 40 mil ovelhas e cabras.
Seus sintomas são bem parecidos com
os de outras doenças transmitidas pelo Aedes: fraqueza, febre, dores e
tonturas, que normalmente desaparecem em até uma semana. Mas uma parcela de até
10% dos casos podem desenvolver sintomas mais graves como lesões oculares,
encefalite (inflamação no cérebro) e hemorragias.
"O RVF também pode ser transmitido por mosquitosCulex(o popular
pernilongo) e, na teoria, pode chegar a qualquer lugar do mundo. Assim como o
zika, que já ocorreu fora da África, apesar disso ter acontecido há mais de 10
anos", explica o geneticista David Weet, da Liverpool School of Tropical
Medicine.
"Teoricamente,
pode voltar a se manifestar. O zika mostra como é importante para as
autoridades de saúde investirem em programas de diagnósticos, especialmente
porque os sintomais mais moderados do RVF são parecidos com o zika",
acrescenta Weet.
A
febre do Nilo Ocidental teve seu primeiro surto no Hemisfério Ocidental em
1999, nos EUA, e em 2012 matou quase 300 pessoas no país. Ele também é
transmitido pelo pernilongo. Apenas um caso de contaminação em humanos (o vírus
também ataca cavalos) foi descoberto no Brasil até hoje ─ em uma área rural do
Piauí, em 2014.
Quando houve o surto
nos EUA, temeu-se que o vírus pudesse chegar ao Brasil por meio de aves
migratórias. A febre também tem sintomas parecidos com o da dengue, o que
dificulta o diagnóstico.
E, assim como o
zika, os sintomas se manifestam em apenas um quinto dos casos. Sensações de
fraqueza e fadiga podem durar meses. Menos de 1% do infectados pode, porém,
desenvolver condições neurológicas sérias como encefalite e meningite.
Sintomas
Entidades de saúde
como a Fiocruz não descartam sua chegada a áreas mais populosas do país, mas
uma das teorias que explicaria a ausência de casos dessa doença é efeito de uma
"proteção cruzada", promovida pela grande circulação de vírus
similares ao do Oeste do Nilo no Brasil, como os causadores da dengue e da
febre amarela.
"Nos
Estados Unidos, a febre do Nilo Ocidental já faz parte das campanhas de saúde
pública para os meses de verão, quando aumenta o número de mosquitos, e já
houve casos em todo o país. Possibilidades de chegada sempre há, mas a ciência
ainda precisa de muito mais pesquisas sobre essas doenças e isso não é uma
tarefa fácil, mesmo quando ocorrem mais casos", completa Weet.
Já o'nyong'nyong
chamou a atenção no Brasil depois de autoridades de saúde do Mato Grosso terem
dito que a chegada deste vírus africano ao Brasil "era apenas uma questão
de tempo".
No entanto, ele não
faz parte da lista de mazelas que pode ser carregada pelos mosquitos da famíliaAedes. O vetor deste vírus é a famíliaanophelina, o que inclui oAnopheles gambiae,transmissor da malária. Este mosquito
tem prevalência em áreas rurais, o que marcou epidemias já ocorridas da doença,
sempre na África ─ sem mortes registradas, segundo o CDC.
Os sintomas do
o'nyong'nyong combinam irritações na pele, dores pelo corpo, sobretudo nas
juntas e febre alto.
Os
especialistas alertam ainda para outro fator complicador nos esforços de
vigilância: o risco de mutações. O chikungunya novamente é um exemplo ─ em
2006, cientistas detectaram uma mutação que tornou mais fácil a transmissão do
vírus pelos mosquitos da família Aedes e fez com que ele
deixasse de ser restrito a países africanos e do Sudeste Asiático, chegando ao
continente americano.
"É extremamente complicado
mapear doenças, especialmente as que não oferecem perigo imediato e que ficam
por muito tempo confinadas a determinadas regiões. Há um problema extra que é o
fato de que doenças assintomáticas tornam bastante complicada, por exemplo, a
tarefa de controlar pontos de entradas no país, como aeroportos, por
exemplo", explica Logan.
O entomologista, porém, argumenta que
novas ameaças teóricas não podem ofuscar as já existentes. Logan diz que mais
importante é cuidar da prevenção, sobretudo repensando as políticas atuais de
combate a mosquitos.
"Não adianta pensar em outras
doenças quando já é preciso lidar,por exemplo, com um problema sério de dengue.
Será muito difícil atingir uma erradicação total do mosquito sem esforços
coordenados e que vão além do que temos hoje", diz.