sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

HUMOR

Violência doméstica

Mulher espanca marido por causa de xampu

"Comigo é assim, sou da lei Maria da Lenha, eu bato mesmo."
A dona de casa Maria dos Anjos Vinda surrou violentamente seu marido, José Inocêncio da Prudência, por causa de um xampu. O caso foi parar na chefatura de policia porque o homem foi internado com ferimentos graves.
Segundo a dona de casa, a discussão, que culminou com a agressão, começou quando o marido chegou depois do trabalho. Ele trazia alguns itens que ela havia encomendado.  “Ele trouxe tudo que eu mandei e até uns agradinhos a mais. Fiquei nervosa porque ele falou que tinha uma promoção de xampu no supermercado. Perguntei por que não tinha comprado, ele disse que eu não pus xampu na lista. Então eu dei uns tapas nele, só pra ele aprender a ter um mínimo de iniciativa. Aí ele falou que já tava acostumado e nem ligava mais pra apanhar.Então eu perdi a cabeça. Reconheço que dessa vez exagerei um pouquinho. Mas comigo é assim, eu sou da lei Maria da Lenha, e dentro do meu direito eu bato mesmo.”
            De acordo com o boletim médico o homem teve um olho roxo, hematomas nas costas e pernas, além de dois dentes e três costelas quebradas, com suspeita de perfuração do pulmão por um dos ossos quebrados.
            A autoridade policial, que atendeu o caso, informou que a mulher será enquadrada no artigo 15 do Código Penal Matrimonial (rigor excessivo na utilização da Lei Maria da Lenha). A pena para estes casos pode chegar a, no máximo, seis semanas de trabalhos voluntários, ou pagamento de cestas básicas. Já  Inocêncio deverá permanecer internado por no mínimo três meses, mas segundo os médicos provavelmente não ficara com seqüelas graves. 

Nota da redação: Lei Maria da Lenha

Criada em janeiro de 2001 e posta em vigor na mesma data, a lei resumidamente diz o seguinte: “A partir dessa data, com o inicio dessa nova era que é o marco final do domínio masculino e surgimento da dominação feminina em todos os setores sociais e em todos os cantos do mundo, passa a mulher em regime de união estável com um homem, a ter direito de usar de força e violência moderada com o mesmo sempre que entender ser essa atitude necessária”.

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